quarta-feira, 15 de julho de 2020

Leão e Vovô fazem confronto direto pela liderança da 2ª Fase

Os ferrenhos rivais, acostumados a uma atmosfera vibrante na Arena Castelão quando duelam, jogarão sem suas massas ao lado, mas o clássico promete por ser um embate direto pela liderança da 2ª Fase do Estadual

O Clássico-Rei cearense é sem dúvidas um dos maiores do País e dos mais vibrantes do Nordeste.
Quem já vivenciou, seja como torcedor ou no exercício de sua profissão, conhece a atmosfera sem igual, com ambas torcidas lotando as arquibancadas.

Mas este cenário tão lindo de se ver não será possível no reencontro entre Leão e Vovô, às 22h30, na Arena Castelão, pela última rodada da 2ª fase do Campeonato Cearense. Afinal, a presença de torcedores não está liberadas pelas autoridades, tornando o encontro, no mínimo, inusitado, pelo novo normal do futebol.

Entretanto, o Clássico-Rei tem luz própria, uma aura que transcende excepcionalidades como jogar para um Castelão vazio. O jogo promete demais, pelo caráter decisivo do duelo, que terá transmissão da TV Verdes Mares, TV Diário e da Rádio Verdes Mares, além do Diário do Nordeste e globoesporte.com/ce (tempo real).

PF e CGU cumprem mandados contra desvio de R$ 17,9 mi de recursos da educação em Juazeiro do Norte


As operações "Quadro Negro", "Fruto de Espinho" e "Beremiz" acontece em Fortaleza, além nos municípios de Irauçuba, Bela Cruz e Barbalha, além de Belém /PA e São Paulo/SP. Ao todo são cumpridos 31 mandados de busca e apreensão

A Polícia Federal e Controladoria Geral da União (CGU) cumprem, nesta quarta-feira (15), 31 mandados de busca e apreensão no Ceará contra três grupos criminosos suspeitos de participarem em processos licitatórios realizados pela Secretaria de Educação de Juazeiro do Norte, entre os anos de 2018 e 2019, e que obtiveram elevados lucros de forma indevida. Grupo faz parte de um esquema que evolve cerca de R$ 17,9 milhões de recursos da educação do município.


As operações "Quadro Negro", "Fruto de Espinho" e "Beremiz" acontecem em Fortaleza, além nos municípios de Irauçuba, Bela Cruz e Barbalha, além de Belém /PA e São Paulo/SP.


Servidores e empresários envolvidos


Segundo as investigações, os grupos estão interligados, sendo compostos por servidores públicos e empresários que, segundo as investigações, burlaram processos licitatórios a partir do direcionamento de compras superfaturadas de kits de livros didáticos, paradidáticos e implantação de solução gameficada de matemática para a rede pública daquele município.


Operações


A Operação Quadro Negro investiga fraude em licitação por meio da qual foram contratadas duas empresas de fachada para o fornecimento de kits de livros paradidáticos destinados aos alunos da rede pública municipal de ensino, com recursos provenientes do Fundeb, ao custo de R$ 9.403.347,49 milhões.


A Fruto de Espinho apura esquema que beneficiou uma empresa que recebeu o repasse de R$ 6.297 milhões, por meio de dois processos de inexigibilidade de licitação. Indícios apontam o favorecimento de agentes políticos e, ainda, manobras com vistas à lavagem de dinheiro.


A Beremiz investiga a compra direta, também por inexigibilidade de licitação, de livros paradidáticos de matemática, denominados com aplicativo digital, ao valor individual de R$ 290, cujos indícios apontam para o direcionamento de contratação do produto superfaturado, no valor global de R$ 2,233 milhões, fornecido por uma startup, com sede no estado do Pará.


As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça Federal do Ceará, em três inquéritos policiais distintos, e estão sendo cumpridas em caráter concomitante para a intercomunicação das investigações. Também foi determinado o bloqueio de valores e bens dos principais envolvidos para recomposição do dano ao erário.


Os investigados responderão, de acordo com o nível de participação, pelos crimes de lavagem de dinheiro, inexigibilidade de licitação fora das hipóteses legais e fraude à licitação pública.

terça-feira, 14 de julho de 2020

Decreto amplia para até 4 meses prazo para suspensão de contratos e redução de jornada


Medida provisória aprovada pelo Congresso prevê que a redução de jornada e de salários em até 70% passe de três para quatro meses. Já a suspensão de contratos deve dobrar de dois para quatro meses

O Governo Federal publicou no "Diário Oficial da União" desta terça-feira (14) um decreto que estende para até quatro meses o prazo para a redução de jornada e de salário e para a suspensão de contratos de trabalho.


Pela norma, empresas e empregados ficam autorizados a fazer novas negociações para ampliar o corte de jornada por mais um mês e a suspensão de contrato por mais dois meses. Dessa forma, o prazo máximo para as duas medidas passa a ser de 120 dias.


Em vigor desde abril, o programa previa um prazo máximo de dois meses para a suspensão de contratos de trabalho e de três meses para o corte de jornada e, consequentemente, de salário - prazos agora ampliados.


De acordo com nota da Secretaria-Geral da Presidência, a extensão do programa "irá permitir que empresas tenham tempo hábil para se reestruturar, preservando, assim, diversos postos de trabalho". A medida provisória inicial foi sancionada no último dia 6 e transformada em lei.


> Bolsonaro sanciona lei que permite redução de jornada de trabalho e salários durante a pandemia


O decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, permite que a redução de jornada e de salários em até 70% seja ampliada em mais 30 dias, passando de três meses - conforme previsto em decreto anterior - para quatro.


Já a suspensão do contrato de trabalho, antes prevista para ocorrer em até dois meses, dobrou podendo ser adotada por até quatro meses. A suspensão do contrato poderá ocorrer de forma fracionada, em períodos sucessivos ou intercalados, desde que em períodos iguais ou superiores a 10 dias. Também não poderá ser excedido o prazo de 120 dias.


O empregado com contrato de trabalho intermitente terá direito ao valor de R$ 600 pelo período adicional de um mês, contado da data de encerramento do período de três meses.


O Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda prevê que o trabalhador permanecerá empregado durante o tempo de vigência dos acordos e pelo mesmo período depois que o acordo acabar.


Impacto

De acordo com o Ministério da Economia, mais de 12,1 milhões de acordos foram celebrados até o início de julho. Conforme o Governo Federal, não haverá impacto fiscal adicional com a prorrogação, pois a execução está abaixo do imaginado.


Pelas contas da equipe econômica, a medida deveria alcançar 24,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada, mas as adesões estão em menos da metade do previsto. Com isso, o custo máximo do programa aos cofres públicos continua dentro do orçamento inicial de R$ 51,2 bilhões.

CADASTRE NO IMAGEM FOLHEADO E GANHE DINHEIRO COMPRANDO NO ATACADO.